Propósito da Igreja:

Propósito da Igreja: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." Atos 2:42

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O que vamos fazer no Céu ?


Pergunta: "O que vamos fazer no Céu?"

Resposta: 
Em Lucas 23:43, Jesus declarou: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." A palavra que Jesus usou para "paraíso" é paradeisos, que significa "um parque, ou seja, (especificamente) um Éden (local de felicidade futura, paraíso)". Paradeisos é a palavra grega tirada das palavra hebraica pardes, que significa "um parque, floresta, pomar" (Concordância Strong). Jesus disse: "Hoje estarás comigo “en paradeisos’’, não "en nephele", que é a palavra grega para "nas nuvens." A questão é que Jesus escolheu e usou a palavra para "um parque." Não qualquer parque, mas "o paraíso de Deus" ou parque de Deus (Apocalipse 2:7), o qual para nós será um lugar de felicidade futura. Isso soa como um lugar chato? Ao pensar em um parque, você pensa em tédio?

Jesus disse: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mateus 4:10). É interessante notar que Jesus não disse "louvar e servir." Até mesmo o exame mais breve da palavra louvor na Bíblia rapidamente mostra que é uma coisa verbal e é, em grande parte, cantar. Adorar, no entanto, vem do coração e se manifesta em glorificação. Servir a Deus é adoração, e as Escrituras deixam claro que vamos servir a Deus no céu. "Os seus servos o servirão" (Apocalipse 22:3).

Somos incapazes de servir plenamente a Deus nesta vida por causa do pecado, mas no céu "nunca mais haverá qualquer maldição" (Apocalipse 22:3). Não mais estaremos sob a maldição do pecado, então tudo o que fizermos será adoração no céu. Nunca seremos motivados por outra coisa senão o nosso amor por Deus. Faremos tudo por causa desse amor ao Senhor, e não mais seremos contaminados por nossa natureza pecaminosa.

Então, o que vamos fazer no céu? Uma coisa que faremos é aprender. "Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?" (Romanos 11:34), “em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos" (Colossenses 2:3). Deus é o "Alto, o Sublime, que habita a eternidade" (Isaías 57:15). Deus é maior do que a eternidade, e levará a eternidade para "compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo" (Efésios 3:18-19). Em outras palavras, nunca pararemos de aprender.

A Palavra de Deus diz que não estaremos no Seu paraíso sozinho. "...então, conhecerei como também sou conhecido" (1 Coríntios 13:12). Isto parece indicar que não só iremos reconhecer nossos amigos e familiares, mas vamos conhecê-los de "forma plena". Em outras palavras, não há necessidade para segredos nos céus. Não há nada para se envergonhar. Não há nada a esconder. Nós teremos a eternidade para interagir com "grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Apocalipse 7:9). Não é de admirar que o céu será um lugar de aprendizado infinito. Conhecer todos plenamente vai levar toda a eternidade!

Qualquer outra expectativa sobre o que faremos no parque eterno de Deus, o céu, será muito ultrapassada quando "dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mateus 25:34). Qualquer que seja a nossa atividade no céu, podemos ter certeza de que será mais maravilhosa que a nossa imaginação! 

 

Como será o Céu ?


"Poderemos ver e reconhecer nossos amigos e familiares no Céu?"

Muitas pessoas dizem que a primeira coisa que querem fazer quando chegarem ao Céu é ver todos os seus amigos e entes queridos que já faleceram antes delas. Na eternidade, haverá tempo de sobra para ver, conhecer e estar na companhia dos nossos amigos e familiares. No entanto, esse não será o nosso foco principal porque estaremos muito mais ocupados em adorar a Deus e desfrutar das maravilhas do Céu. Nossas reuniões com entes queridos provavelmente consistirão de recontar a graça e a glória de Deus em nossas vidas, o Seu maravilhoso amor e os Seus milagres. Nos alegremos ainda mais porque poderemos louvar e adorar o Senhor na companhia de outros crentes, especialmente aqueles que amamos na terra.

O que a Bíblia diz a respeito de podermos ou não reconhecer outras pessoas depois de morrermos? O rei Saul reconheceu Samuel quando a bruxa de En-dor convocou Samuel do reino dos mortos (1 Samuel 28:8-17). Quando a pequena criança de Davi morreu, ele declarou: "Eu irei para ela, porém ela não voltará para mim" (2 Samuel 12:23). Davi supôs que seria capaz de reconhecer o seu filho no Céu apesar de ele ter morrido como um bebê. Em Lucas 16:19-31, Abraão, Lázaro e o homem rico eram todos reconhecíveis após a morte. Na transfiguração, Moisés e Elias foram reconhecidos (Mateus 17:3-4). Com esses exemplos, a Bíblia parece indicar que poderemos ser reconhecidos depois da morte.

A Bíblia declara que quando chegarmos no Céu, "seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos" (1 João 3:2). Assim como nossos corpos terrenos eram do primeiro homem, Adão, assim também nossos corpos ressuscitados serão como o de Cristo (1 Coríntios 15:47). "E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade" (1 Coríntios 15:49, 53). Muitas pessoas reconheceram Jesus depois da ressurreição (João 20:16, 20; 21:12, 1 Coríntios 15:4-7). Se Jesus era reconhecível em seu corpo glorificado, também seremos reconhecíveis em nossos corpos glorificados. Ser capaz de ver os nossos entes queridos é um aspecto glorioso do Céu, mas o Céu é muito mais sobre Deus e muito menos sobre nós. Que prazer será estarmos reunidos com os nossos entes queridos e adorar a Deus com eles por toda a eternidade.

www.gotquestions.org

Segunda Chance


"Será que vai haver uma segunda chance de salvação após o Arrebatamento?"

Resposta:
Alguns intérpretes da Bíblia acreditam que não haverá absolutamente nenhuma chance de salvação após o Arrebatamento. No entanto, não há nenhum lugar na Bíblia que diga ou sequer sugira isso. Haverá muitas pessoas vindo a Cristo durante a Tribulação. As 144.000 testemunhas judaicas (Apocalipse 7:4) são crentes judeus. Se ninguém puder vir a Cristo durante a Tribulação, então por que as pessoas estão sendo decapitadas por sua fé (Apocalipse 20:4)? Nenhuma passagem das Escrituras argumenta contra as pessoas terem uma chance de serem salvas após o Arrebatamento. Muitas passagens indicam o contrário.

Uma outra ideia é que aqueles que ouvem e rejeitam o evangelho antes do Arrebatamento não podem ser salvos. Os salvos durante a Tribulação, então, são aqueles que nunca tinham ouvido o evangelho antes do Arrebatamento. O "texto de prova" para este ponto de vista é 2 Tessalonicenses 2:9-11, que diz que o Anticristo fará milagres para enganar "os que perecem" e que o próprio Deus vai enviar-lhes "a operação do erro" para confirmá-los em sua incredulidade. A razão dada é que "não receberam o amor da verdade para serem salvos" (v. 10). Com certeza aqueles que têm duros corações para o evangelho antes do Arrebatamento provavelmente permanecerão assim. E o Anticristo enganará a muitos (Mateus 24:5). Entretanto, aqueles que "não receberam o amor da verdade" não se referem necessariamente a pessoas que ouviram o evangelho antes do Arrebatamento. Pode ser qualquer um que rejeite totalmente a salvação de Deus, a qualquer momento. Assim, não há nenhuma evidência clara das escrituras para apoiar este ponto de vista.

Apocalipse 6:9-11 fala daqueles martirizados durante a tribulação "por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram". Estes mártires corretamente interpretarão o que veem durante a Tribulação, crerão eles mesmos no evangelho e chamarão outras pessoas ao arrependimento e a crer também. O Anticristo e seus seguidores não vão tolerar o seu evangelismo e irão matá-los. Todos esses mártires são pessoas que estavam vivas antes do Arrebatamento, mas que não se converteram até depois. Portanto, deve haver uma oportunidade para vir a Cristo em fé após o Arrebatamento.



www.gotquestions.org

Monergismo ou ...


MONERGISMO ou SINERGISMO - QUAL VISÃO É CORRETA?

Este tópico tem sido debatido na Igreja durante séculos. Não é exagero dizer que este debate diz respeito ao coração do próprio evangelho. Primeiro, vamos definir os dois termos. Quando falamos sobre Monergismo vs Sinergismo, teologicamente falando, estamos falando de quem realiza a nossa salvação. O Monergismo, que vem de uma palavra composta grega que significa "trabalhar sozinho", é a visão de que só Deus realiza a nossa salvação. Este ponto de vista é defendido principalmente pelas tradições calvinistas e reformadas e está intimamente ligado ao que é conhecido como as "doutrinas da graça". O Sinergismo, que também vem de uma palavra composta grega que significa "trabalhar juntos", é a visão de que Deus trabalha conosco na realização da salvação. Enquanto o Monergismo é intimamente associado com João Calvino, o Sinergismo é associado com Jacó Armínio, e suas visões têm grandemente influenciado a moderna paisagem evangélica. Calvino e Armínio não são os criadores destes pontos de vista, mas são os defensores mais conhecidos do Calvinismo e Arminianismo.

Estes dois pontos de vista foram fortemente debatidos no início do século 17 quando os seguidores de Armínio publicaram Os Cinco Artigos da Remonstrância, um documento declarando como a sua teologia difere da de Calvino e seus seguidores. O ponto central neste debate é entre a doutrina calvinista da eleição incondicional contra a doutrina arminiana da eleição condicional. Se alguém acredita que a eleição é incondicional, então a tendência é uma visão monergista da salvação. Por outro lado, se alguém acredita que a eleição se baseia na presciência de Deus de quem iria acreditar nele, então a tendência é aderir à visão sinérgica.

O ponto de vista da eleição incondicional é declarado na Confissão de Fé de Westminster: "Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, Deus, antes que fosse o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os homens que são predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça, ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa" (WCF III.5, ênfase adicionada). Como podemos ver, a eleição incondicional ensina que a escolha de Deus dos eleitos é baseada no beneplácito de sua vontade e nada mais. Além disso, a Sua escolha na eleição não se baseia em Sua previsão da fé ou boas obras de uma pessoa, muito menos na perseverança daquela pessoa na fé ou boas obras.

Duas clássicas passagens bíblicas apoiam esta doutrina. A primeira é Efésios 1:4-5: "Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade". De acordo com esta passagem, fomos escolhidos por Deus para sermos em Cristo -santos e irrepreensíveis - antes do mundo ser criado, e esta escolha foi baseada no "beneplácito de sua vontade." A outra passagem encontra-se em Romanos 9:16: "Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia". A escolha de Deus não é dependente de qualquer coisa que façamos ou em que acreditemos, mas é feita exclusivamente a critério da misericórdia de Deus.

A essência do Calvinismo e do argumento monergístico é que Deus tem o propósito de realmente salvar as pessoas e não apenas fazê-las capazes de serem salvas. Porque todas as pessoas nascem em pecado e por causa de sua natureza caída (depravação total), sempre rejeitarão a Deus; portanto, Deus deve agir em salvar os eleitos sem qualquer pré-condição (como a fé) da sua parte. A fim de conceder as bênçãos da salvação e vida eterna aos eleitos, Deus deve primeiro expiar os seus pecados (expiação limitada). Esta graça e salvação devem então ser aplicadas aos eleitos e, portanto, o Espírito Santo aplica-lhes os efeitos da salvação, regenerando os seus espíritos e atraindo-os para a salvação (graça irresistível). Finalmente, aqueles a quem Deus salvou Ele vai preservar até o fim (perseverança dos santos). Do início ao fim, a salvação (em todos os seus aspectos) é uma obra de Deus, e somente Deus - Monergismo! O que importa é que pessoas estão realmente sendo salvas – os eleitos. Considere Romanos 8:28-30. Nesta passagem podemos ver que há um grupo de pessoas a quem Deus "chama segundo o seu propósito." Essas pessoas são identificadas como "aqueles que amam a Deus." Essas pessoas são também aquelas que nos versículos 29-30 são pré-conhecidas, predestinadas, chamadas, justificadas e glorificadas. Deus é o único que está movendo esse grupo de pessoas (aqueles que amam a Deus, os eleitos) da presciência à glorificação, e nenhuma é perdida ao longo do caminho.

Em apoio ao argumento sinérgico, vamos voltar nossa atenção aos Cinco Artigos da Remonstrância: "Que Deus, por um eterno e imutável plano em Jesus Cristo, seu Filho, antes que fossem postos os fundamentos do mundo, determinou salvar, de entre a raça humana que tinha caído no pecado – em Cristo, por causa de Cristo e através de Cristo – aqueles que, pela graça do Santo Espírito, crerem neste seu Filho e que, pela mesma graça, perseverarem na mesma fé e obediência de fé até o fim; e, por outro lado, deixar sob o pecado e a ira os incorrigíveis e descrentes, condenando-os como alheios a Cristo, segundo a palavra do Evangelho de João 3.36 e outras passagens da Escritura" (Artigo I, ênfase adicionada). Aqui vemos que a salvação é condicional à fé e perseverança do indivíduo. O que a eleição condicional faz é colocar o fator determinante da nossa salvação diretamente em nós, em nossa capacidade de escolher Jesus e permanecer nEle. Sendo assim, os arminianos vão alegar que a nossa capacidade de escolher Jesus é o resultado de uma graça universal que Deus primeiro dá a todas as pessoas para compensar pelos efeitos da queda e permitir ao homem escolher aceitar ou rejeitar a Cristo. Em outras palavras, Deus tem que fazer algo para fazer a escolha de salvação possível, mas, no final, é a nossa escolha que nos salva. A referência bíblica que o artigo I fornece certamente afirma que aqueles que acreditam têm a vida eterna, e que aqueles que rejeitam não têm a vida eterna, por isso parece que há algum apoio bíblico para esta doutrina. Assim, o argumento sinérgico afirma que Deus faz a salvação possível, mas é a nossa escolha que torna a salvação real.

Assim, enquanto o Monergismo reivindica que Deus é uma condição tanto necessária quanto suficiente para a nossa salvação, o Sinergismo concorda que Deus é uma condição necessária, mas nega a Sua suficiência. O nosso livre-arbítrio e a vontade de Deus são o que o torna suficiente. Logicamente falando, devemos ser capazes de ver a falha no argumento sinérgico - que Deus realmente não salva ninguém. Isso coloca a responsabilidade para a salvação em nós porque nós é que temos que tornar verdadeira a salvação ao colocar a nossa fé em Cristo. Se Deus realmente não salva ninguém, então é possível que ninguém será salvo. Se Deus realmente não salva ninguém, como explicar passagens fortes como Romanos 8:28-30? Todos os verbos gregos nessa passagem são aoristos/ indicativos, o que significa que a ação descrita é completa, não há uma potencialidade implícita nessa passagem. Da perspectiva de Deus, a salvação tem sido efetuada. Além disso, o artigo IV da Remonstrância diz que a graça de Deus é resistível, e o artigo V afirma que aqueles que escolheram a graça de Deus também podem se separar dessa graça e "abraçar o presente mundo", então "negligenciando a graça". Este ponto de vista contradiz o ensino claro da Escritura a respeito da segurança eterna do crente.

Se for esse o caso, então como é que respondemos ao apoio bíblico para a eleição condicional (cf. João 3:36)? Não há como negar que a fé é necessária para tornar a salvação um "acordo fechado" em nossas vidas, mas em que lugar ela se encontra na ordem da salvação (Ordo Salutis)? Mais uma vez, se considerarmos Romanos 8:29-30, vemos uma progressão lógica da salvação. A justificação, que normalmente está em vista quando se considera a salvação pela fé, é a quarta na lista, sendo precedida por presciência, predestinação e chamado. Esse chamado pode ser dividido em o seguinte: a regeneração, o evangelismo, a fé e o arrependimento. Em outras palavras, o "chamado" (conhecido como "vocação eficaz" por teólogos reformados) primeiro deve envolver nascer de novo pelo poder do Espírito Santo (João 3:3). Em seguida, vem a pregação do evangelho (Romanos 10:14-17), seguido pela fé e arrependimento. No entanto, antes de que qualquer coisa possa ocorrer, a presciência e predestinação devem preceder.

Isto leva-nos à questão da presciência. Os arminianos vão alegar que a presciência se refere a Deus conhecendo de antemão a fé dos eleitos. Se for esse o caso, então Deus nos elegendo não é mais baseado no "bom propósito da sua vontade", mas sim em nosso poder de escolhê-lo, apesar da nossa condição caída, que, de acordo com Romanos 8:7, é inimiga de Deus e incapaz de o fazer. A visão arminiana da presciência também contradiz o ensino claro das passagens mencionadas acima em apoio à eleição incondicional (Efésios 1:4-5 e Romanos 9:16). Este ponto de vista essencialmente rouba Deus de sua soberania e coloca a responsabilidade para a salvação sobre os ombros de criaturas que são totalmente incapazes de salvar a si mesmas.

Em conclusão, o peso da evidência lógica e o peso da evidência bíblica apoiam a visão monergista da salvação - Deus é o autor e consumador da nossa salvação (Hebreus 12:2). Aquele que começou a boa obra em nós vai completá-la no dia de Cristo Jesus (Filipenses 1:6). O Monergismo não apenas tem um impacto profundo sobre como se enxerga a salvação, mas como se enxerga o evangelismo também. Se a salvação for baseada exclusivamente na graça salvadora de Deus, então não há espaço para nos orgulhar, e toda a glória vai para Ele (Efésios 2:8-9). Além disso, se Deus realmente salva as pessoas, então nossos esforços evangelísticos devem dar frutos porque Deus prometeu salvar os eleitos. O Monergismo resulta em maior glória a Deus!


www.gotquestions.org

Por que Deus nos criou ?


Pergunta: "Por que Deus nos criou?"

Resposta: 
Uma curta resposta à pergunta: “por que Deus nos criou?” é “por causa da sua vontade”. Apocalipse 4:11 diz: “…porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”. Colossenses 1:16 repete: “Tudo foi criado por meio dele e para ele”. Ter sido criada por causa da vontade Deus não significa que a humanidade foi feita para entreter a Deus ou para servir como divertimento. Deus é um Ser criativo, e o ato de criar lhe satisfaz e dá prazer. Deus é um Ser pessoal e tem prazer em ter outros seres com quem Ele pode ter um relacionamento genuíno.

Tendo sido feitos à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27), os seres humanos têm a habilidade de conhecer a Deus – e de amá-lo, adorá-lo, servi-lo e de ter comunhão com Ele. Deus não criou os seres humanos porque precisava deles. Como Deus, Ele não precisa de nada. Por toda a eternidade passada, Ele não Se sentiu sozinho e não estava procurando por um “amigo”. Ele nos ama, mas isso não é a mesma coisa que precisar de nós. Se nunca tivéssemos existido, Deus ainda seria Deus – Aquele que não muda (Malaquias 3:6). O “EU SOU O QUE SOU” (Êxodo 3:14) nunca foi insatisfeito com Sua própria existência. Quando Ele fez o universo, Ele fez o que Lhe agradava. Já que é um Ser perfeito, tudo o que fez foi perfeito, tudo “era muito bom” (Gênesis 1:31). 

Além disso, Deus não criou “colegas” ou seres iguais a Ele. Logicamente, Ele não podia fazer isso. Se Deus criasse um outro ser de poder, inteligência e perfeição iguais aos que Ele possui, então Ele deixaria de ser o Único Deus Verdadeiro e dois deuses passariam a existir– isso seria uma impossibilidade. “A ti te foi mostrado para que soubesses que o SENHOR é Deus; nenhum outro há, senão ele” (Deuteronômio 4:35). Qualquer coisa que Deus criar tem que ser inferior a Ele. O ser criado não pode ser nunca superior Àquele que o criou.

Ao reconhecer a soberania e santidade completas de Deus, ficamos impressionados que Ele escolheu coroar o homem com “glória e honra” (Salmos 8:5) e condescendeu a nos chamar de “amigos” (João 15:14-15). Por que Deus nos criou? Deus nos criou por causa da Sua vontade e para o Seu prazer, para que nós, como Sua criação, tivéssemos o prazer de conhecê-lo.


www.gotquestions.org
 

5 Eleições na Bíblia


                                5 ELEIÇÕES DA BÍBLIA.

1ª - ELEIÇÃO DA NAÇÃO DE ISRAEL - Dt 7:6-7

7.6   Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra.

7.7   Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos,

2ª ELEIÇÃO DOS ANJOS        1 Timóteo 5:21

5.21   Conjuro-te, perante Deus, e Cristo Jesus, e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem prevenção, nada fazendo com parcialidade.

3ª ELEIÇÃO DE JESUS CRISTO COMO MESIAS  Lucas 9:35

9.35   E dela veio uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi.

4ª ELEIÇÃO PARA TRABALHO OU MINISTÉRIO   (exemplo Moisés Exôdo)

3.10   Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito.

5ª ELEIÇÃO PARA SALVAÇÃO  Romanos 9:11-24

9.11   E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama),

9.12   já fora dito a ela: O mais velho será servo do mais moço.

9.13   Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú.

9.14   Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum!

9.15   Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.

9.16   Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.

9.17   Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra.

9.18   Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz.

9.19   Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade?

9.20   Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?

9.21   Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?

9.22   Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição,

9.23   a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão,

9.24   os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?

Eleitos de Deus


"QUEM SÃO OS ELEITOS DE DEUS?"

Simplificando, os "eleitos de Deus" são aqueles que Deus predestinou para a salvação. Eles são chamados de "eleitos" porque essa palavra denota o conceito de escolher. A cada quatro anos, nós "elegemos" um presidente - ou seja, escolhemos quem ocupará esse cargo. O mesmo vale para Deus e aqueles que serão salvos; Deus escolhe aqueles que serão salvos. Estes são os eleitos de Deus.

Na verdade, o conceito de Deus eleger aqueles que serão salvos não é controverso. O que é controverso é como e de que maneira Deus escolhe quem será salvo. Ao longo da história da Igreja, tem existido dois principais pontos de vista sobre a doutrina da eleição (ou predestinação). Um ponto de vista, que vamos chamar de visão presciente ou de presciência, ensina que Deus, através de sua onisciência, sabe quem vai no curso do tempo escolher de própria vontade colocar a sua fé e confiança em Jesus Cristo para a sua salvação. Com base nesta presciência divina, Deus elegeu estes indivíduos "antes da fundação do mundo" (Efésios 1:4). Essa é a visão da maioria dos evangélicos americanos.

A segunda visão principal é a visão agostiniana, que basicamente ensina que Deus não só divinamente elege aqueles que terão fé em Jesus Cristo, mas também divinamente elege conceder a esses indivíduos a fé para crer em Cristo. Em outras palavras, a eleição de Deus para a salvação não é baseada em um conhecimento prévio da fé de um indivíduo, mas é baseado na graça livre e soberana do Deus Todo-Poderoso. Deus elege pessoas para a salvação, e com o tempo, essas pessoas virão à fé em Cristo porque Deus as elegeu.

A diferença se resume a isto: quem tem a escolha final na salvação - Deus ou o homem? Na primeira visão (a visão presciente), o homem tem controle; o seu livre-arbítrio é soberano e se torna o fator determinante na eleição de Deus. Deus pode fornecer o caminho da salvação através de Jesus Cristo, mas o homem deve escolher seguir a Cristo por si mesmo a fim de tornar real a salvação. Em última instância, este ponto de vista faz de Deus impotente e o despoja da sua soberania. Essa visão coloca o Criador à mercê da criatura; se Deus quiser pessoas no céu, Ele tem que esperar que o homem escolha livremente o seu caminho da salvação. Na realidade, a visão presciente da eleição não tem nada a ver com a eleição porque Deus não está escolhendo - Ele está apenas confirmando. O homem é quem faz a decisão final.

Na visão agostiniana, Deus tem o controle; Ele é o único que, de Sua soberana vontade, livremente escolhe aqueles a quem salvará. Ele não só elege aqueles a quem salvará, mas de fato realiza a sua salvação. Em vez de simplesmente tornar a salvação possível, Deus escolhe aqueles a quem salvará e então os salva. Essa visão coloca Deus em seu devido lugar como Criador e Soberano.

A visão agostiniana também tem seus próprios problemas. Os críticos afirmam que essa visão rouba o homem do seu livre-arbítrio. Se Deus escolhe os que serão salvos, então que diferença faz se o homem acredita? Por que pregar o evangelho? Além disso, se Deus elege de acordo com a Sua soberana vontade, então como podemos ser responsáveis por nossas ações? Estas são todas boas e justas perguntas que precisam ser respondidas. Uma boa passagem para responder a estas perguntas é Romanos 9, a passagem mais detalhada em lidar com a soberania de Deus na eleição.

O contexto da passagem flui de Romanos 8, que termina com um grande clímax de louvor: "Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8:38-39). Isto leva Paulo a considerar como um judeu poderia responder a essa afirmação. Embora Jesus tenha vindo aos filhos perdidos de Israel e embora a igreja primitiva tenha sido em grande parte judaica, o evangelho estava se espalhando entre os gentios muito mais rápido do que entre os judeus. Na verdade, a maioria dos judeus enxergava o evangelho como uma pedra de tropeço (1 Coríntios 1:23) e rejeitou Jesus. Isso levaria o judeu comum a se perguntar se o plano de Deus de eleição falhou, uma vez que a maioria dos judeus rejeita a mensagem do evangelho.

Ao longo de Romanos 9, Paulo sistematicamente mostra que a eleição soberana de Deus tem estado em vigor desde o início. Ele começa com uma declaração crucial: "Porque nem todos os que são de Israel são israelitas" (Romanos 9:6). Isso significa que nem todas as pessoas etnicamente de Israel (isto é, aqueles descendentes de Abraão, Isaque e Jacó) pertencem ao verdadeiro Israel (os eleitos de Deus). Revendo a história de Israel, Paulo mostra que Deus escolheu Isaque a Ismael e Jacó a Esaú. Caso alguém achasse que Deus estava escolhendo estes indivíduos com base em sua fé ou boas obras que fariam no futuro, ele acrescenta: "pois não tendo os gêmeos ainda nascido, nem tendo praticado bem ou mal, para que o propósito de Deus segundo a eleição permanecesse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama" (Romanos 9:11).

Neste ponto, pode-se ser tentado a acusar Deus de agir injustamente. Paulo antecipa essa acusação no versículo 14, afirmando claramente que Deus não é injusto de qualquer forma. "Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão" (Romanos 9:15). Deus é soberano sobre a Sua criação. Ele é livre para escolher aqueles a quem vai escolher e é livre para passar por quem quiser. A criatura não tem o direito de acusar o Criador de ser injusto. A própria ideia de que a criatura pode julgar o Criador é um absurdo para Paulo, e deve ser assim para todos os cristãos também. O equilíbrio de Romanos 9 substancia este ponto.

Como já mencionado, há outras passagens que falam em menor medida sobre o tema dos eleitos de Deus (João 6:37-45 e Efésios 1:3-14, para citar algumas). O ponto é que Deus decidiu resgatar um resquício da humanidade para a salvação. Esses indivíduos eleitos foram escolhidos antes da criação do mundo, e a sua salvação está completa em Cristo. Como Paulo diz: "Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou" (Romanos 8:29-30).


www.gotquestions.org

 A eleição de Deus é antes da fundação do mundo e não envolve nada que há no pecador. Deus elegeu incondicionalmente, por causa de Seu amor. Se não fosse assim, nenhum de nós teria sido eleito, pois somos todos pecadores e não há nada que nos faça melhor do que os outros homens. Por isto, este tipo de eleição não pode ser considerado acepção de pessoas, pois ela não é baseada em algum mérito que tivéssemos perante Deus (boas-obras, fé, etc.).

A eleição não é a salvação, mas é para a salvação.

Deus não nos obriga a nada. Sua graça é irresistível porque Sua obra é completa. Ele age em nosso coração mudando a nossa natureza. Ele nos atrai com sua benignidade e seu amor e conquista nosso coração (Jr 31:3), de maneira tal que vamos livremente para Ele, respondendo com fé e arrependimento.

Teologia Reformada


"O que é Teologia Reformada?"

Resposta:
De uma forma geral, Teologia Reformada inclui qualquer sistema de crença que traça suas raízes à Reforma Protestante do século 16. Claro que os Reformadores basearam sua doutrina nas Escrituras, como indicado no credo de “sola scriptura”, então teologia Reformada não é um “novo” sistema de crença mas um que procura dar continuação à doutrina apostólica.

Geralmente, teologia Reformada defende a autoridade das Escrituras, a soberania de Deus, salvação pela graça através de Cristo e a necessidade de evangelismo.

Autoridade das Escrituras. Teologia Reformada ensina que a Bíblia é a inspirada e confiável Palavra de Deus, suficiente para todos os assuntos de fé e prática.

Soberania de Deus. Teologia Reformada ensina que Deus reina com controle absoluto sobre toda a criação. Ele predeterminou todos os eventos e, portanto, nunca se frustra com as circunstâncias. Isso não limita a vontade da criatura, nem faz de Deus o autor do pecado.

Salvação pela graça. Teologia reformada ensina que Deus em Sua graça e misericórdia escolheu redimir um povo para Si mesmo, livrando-os do pecado e morte. A doutrina de salvação reformada é também conhecida como os cinco pontos do Calvinismo (ou pelo acróstico TULIP, referente às iniciais dos pontos em inglês):

T- Depravação Total do Homem (Total depravity) .O homem é completamente fraco em seu estado de pecado, está sob a ira de Deus e de forma alguma pode agradar a Deus. Depravação total também significa que o homem não vai naturalmente procurar conhecer a Deus, até que Deus graciosamente o encoraje a assim agir. (Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Romanos 3:10-18).

U – Eleição incondicional (Unconditional election). Deus, da eternidade passada, escolheu salvar uma grande multidão de pecadores, a qual nenhum homem pode numerar (Romanos 8:29-30; 9:11; Efésios 1:4-6:11-12).

L- Expiação limitada (Limited Atonement). Também chamada de “redenção particular”. Cristo tomou sobre Si o julgamento do pecado dos eleitos e, portanto, pagou por suas vidas com a Sua morte. Em outras palavras, Ele não só tornou salvação “possível”, Ele na verdade a obteve por aqueles que Ele tinha escolhido (Mateus 1:21; João 10:11; 17:9; Atos 20:28; Romanos 8:32; Efésios 5:25).

I - Graça irresistível (Irresistible Grace). Em seu estado depois da Queda ao pecado, o homem resiste ao amor de Deus, mas a graça de Deus trabalhando em seu coração faz com que tal homem deseje o que ele tinha previamente resistido. Quer dizer, a graça de Deus não vai falhar em realizar o seu trabalho de salvação na vida dos eleitos (João 6:37,44; 10:16).

P – Perseverança dos santos (Perseverance of the saints). Deus protege Seus santos de se desviar totalmente; por isso salvação é eterna (João 10:27-29; Romanos 8:29-30; Efésios 1:3-14).

A necessidade de evangelismo. Teologia reformada ensina que Cristãos estão nesse mundo para fazer a diferença, espiritualmente através de evangelismo e socialmente através de uma vida santa e de humanitarismo.

Outras características da teologia Reformada geralmente incluem a observância de dois sacramentos (batismo e comunhão), uma opinião de que certos dons espirituais cessaram (esses dons não foram mais passados à igreja).


 

# Há uma área de distinção entre a ala evangélica e reformada, que é a área do Culto: Para os evangélicos o que não é proibido é permitido, para os reformados só é permitido aquilo que é estabelecido nas sagradas escrituras

Comentário:

A igreja de hoje não quer obedecer ao slogan : IGREJA REFORMADA,  que não é se inovar (como pensam os liberais) e sim, voltar ao seu caminho, o caminho das Escrituras. Sempre se reformando porque a tendência é sempre esquecer sua herança, seu passado, suas raízes, inovando a doutrina e a prática.

Porque coração do homem é desesperadamente corrupto!

A doutrina, adoração, governo, disciplina, atividades missionárias, instituições educacionais, publicações e a vida prática da igreja — todas estas coisas devem ser progressivamente reformadas de acordo com a Escritura. Nossos antepassados reformaram a Igreja no seu tempo; Deus nos chamou para reformá-la no nosso tempo. Não podemos descansar, devemos batalhar por nós mesmos, pela fé, sobre a base da Palavra de Deus.