Propósito da Igreja:

Propósito da Igreja: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." Atos 2:42

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Glorificação


                                           
 
 GLORIFICAÇÃO :

Deus não deixará nosso corpo morto na sepultura para sempre. Quando Cristo nos redimiu, ele não redimiu apenas nosso espírito (ou alma) — ele nos redimiu como pessoas completas, e isso inclui a redenção de nosso corpo. Portanto, a aplicação da obra redentora de Cristo a nós não será completa até que nosso corpo seja inteiramente liberto dos efeitos da queda e trazido ao estado de perfeição para o qual Deus o criou. De fato, a redenção de nosso corpo ocorrerá somente quando Cristo retornar e ressuscitá-lo dentre os mortos. Mas, no tempo presente, Paulo diz que esperamos pela “redenção do nosso corpo” e então acrescenta: “Pois nessa esperança fomos salvos” (Rm 8.23,24). O estágio da aplicação da redenção em que receberemos por fim o corpo ressuscitado é chamado de glorificação. Referindo-se àquele dia futuro, Paulo diz que participaremos da glória de Cristo (cf. Rm 8.17) . Além disso, quando Paulo traça os passos na aplicação da redenção, o último que menciona é a glorificação: “E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou” (Rm 8.30).

Podemos definir glorificação da seguinte maneira: A glorificação é o passo final na aplicação da redenção. Ela acontecerá quando Cristo retornar e ressuscitar dentre os mortos os corpos de todos os crentes de todas as épocas que morreram e reuni-los às respectivas almas, e mudar os corpos de todos os crentes que permanecerem vivos, dando assim a todos os crentes ao mesmo tempo um corpo ressuscitado perfeito igual ao seu.


1. Razão bíblica apresentada para a glorificação.

A passagem mais importante do NT para a glorificação ou ressurreição do corpo é lºCoríntios 15.12-58. Paulo diz : [...] em Cristo todos serão vivificados . Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem (v. 22,23). Paulo discute a natureza da ressurreição do corpo em alguns detalhes nos versículos 35-50 , e a seguir conclui a passagem dizendo que nem todos os cristãos morrerão, mas alguns que permanecerem vivos quando Cristo retornar simplesmente terão seu corpo instantaneamente transformado em um novo corpo ressurreto, que nunca irá envelhecer, enfraquecer ou morrer: “Eis que eu lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados” (lCo 15.51,52).

Posteriormente Paulo explica em lºTessalonicenses que a alma dos que morreram e foram estar com Cristo voltará e se unirá ao corpo naquele dia, pois Cristo a trará consigo :”Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram” (lTs 4.14). Mas aqui Paulo não somente afirma que Deus trará mediante Jesus os que morreram; ele também afirma que “ os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (lTs 4.16). Assim, esses crentes que morreram com Cristo também ressuscitarão para se encontrar com ele (Paulo diz no v. 17 que “nós, os que estivermos vivos seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares”). Isso somente faz sentido se diz respeito à alma dos crentes que partiram para a presença de Cristo e que retornam com ele, e se é o corpo deles que é ressuscitado dentre os mortos para ser reunido à sua alma e, então, ascender para estar com ele.


2. Com que se assemelhará o corpo ressurreto?

Se Cristo vai ressuscitar o nosso corpo dentre os mortos quando retornar e se nosso corpo será igual ao seu corpo ressurreto (1 Co 15.20,23,49; Fp 3.21), então a que se assemelhará nosso corpo?

Usando o exemplo de lançar a semente no solo e então aguardá-la crescer e se tornar algo muito mais maravilhoso, Paulo passa a explicar em detalhes com o que nosso corpo será parecido: “Assim será a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível; é semeado em desonra e ressuscita em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder; é semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual. [...] Assim como tivemos a imagem do homem terreno, teremos também a imagem do homem celestial” (lCo 15.42-44,49).

Paulo primeiro afirma que nosso corpo ressuscitado será “imperecível”. Isso significa que ele não se desgastará nem envelhecerá, nem mesmo estará sujeito a qualquer espécie de doença ou enfermidade. Ele será completamente sadio e forte para sempre.Além disso, já que o processo gradual de envelhecimento é parte do processo pelo qual nosso corpo está agora sujeito à pericibilidade, é apropriado pensar que nosso corpo ressuscitado não apresentará qualquer sinal de envelhecimento, antes terá as características da juventude mas ao mesmo tempo de masculinidade ou feminilidade madura para sempre. Não haverá qualquer evidência de doença ou dano, pois todos se tornarão perfeitos. Nosso corpo ressuscitado evidenciará o cumprimento da sabedoria perfeita de Deus em nos criar como seres humanos que são a coroa da sua criação e os portadores apropriados de sua imagem e semelhança. No corpo ressuscitado claramente veremos a humanidade como Deus pretendeu que fosse.

Paulo também diz que nosso corpo será ressuscitado “em glória”. Quando esse termo é contrastado com “desonra”, como é aqui, há uma insinuação da beleza ou da atração que nosso corpo exercerá. Ele não mais será ”desonrável” ou desprovido de atração, mas parecerá “glorioso” em sua beleza. Ele pode até possuir um fulgor radiante em si mesmo (v. Dn 12.3; Mt 13.43).

Nosso corpo também será ressuscitado “em poder” (lCo 15.43). Isso contrasta com a “fraqueza” que vemos em nosso corpo agora. Nosso corpo ressurreto não será somente livre das doenças e do envelhecimento, também receberá plenitude de força e poder — não um poder infinito como o de Deus, naturalmente, e provavelmente nada que se assemelhe a um poder “super-humano” no sentido dos super-heróis da moderna literatura de ficção para crianças, por exemplo; mas ele terá mesmo assim a força e o poder humanos de maneira completa e plena, a força que Deus pretendeu que os seres humanos tivessem em seu corpo quando originariamente os criou. Portanto, ele terá força suficiente para fazer tudo o que desejarmos e que estiver de conformidade com a vontade de Deus.

Por último, Paulo diz que o corpo ressuscitado é um “corpo espiritual” (lCo 15.44). Nas cartas paulinas, a palavra “espiritual” (gr., pneumatikos) nunca significa “não-físico”, e sim “consistente com o caráter e a atividade do Espírito Santo” (v.,p.ex.,Rm 1.11; 7.14; lCo 2.13,15; 3.1; 14.37; Gl 6.1 [“vocês, que são espirituais”]; Ef 5.19). Por isso, a expressão “corpo material” (encontrada em algumas traduções) é inadequada, pois em contraste com “corpo espiritual”. 0 fato de o sinal dos cravos permanece nas mãos de Jesus é um caso especial para nos fazer lembrar do preço que foi pago por nossa redenção, não deve ser entendido que quaisquer marcas ou lesões permanecerão em nós, daria a entender que “corpo espiritual” é um corpo não-físico, imaterial. Em vez de “corpo material”, a tradução

                                                                             

melhor seria “corpo natural”. A seguinte paráfrase é esclarecedora: “É semeado um corpo natural [isto é, sujeito às características e aos desejos desta era, dominado por sua vontade pecaminosa] e ressuscita um corpo espiritual [isto é, integralmente sujeito à vontade do Espírito Santo e suscetível à orientação dele] ”. Não se trata de um corpo “não-físico”, mas de um corpo físico ressuscitado e elevado ao grau de perfeição que originariamente Deus pretendeu que tivéssemos. Os exemplos repetidos em que Jesus demonstrou aos discípulos que ele tinha um corpo físico que era capaz de ser tocado, que possuía carne e OSSOS (Lc 24.39) e que poderia comer mostram que o corpo de Jesus, que é modelo para o nosso, era claramente um corpo físico que havia se tornado perfeito.

Para concluir, quando Cristo retornar, ele nos dará novos corpos para que sejam iguais ao seu corpo ressurreto: “... sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (lJo 3.2; essa afirmação é verdadeira não somente no sentido ético, mas também em termos de nosso corpo físico; cf. 1 Co 15.49; tb. Rm 8.29). Tal segurança proporciona a afirmação clara de que a criação física de Deus é boa. Viveremos nos corpos que terão todas as qualidades excelentes que Deus criou para que as tivéssemos e, assim, para sempre seremos prova viva da sabedoria de Deus em fazer tudo na criação material, desde o princípio, “muito bom” (Gn 1.31). Viveremos como crentes ressuscitados no novo corpo,e ele será adequado para a nossa habitação nos “novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2Pe 3.13).

 

Extraído da Teologia Sistemática do autor. Wayne Grudem   http://www.monergismo.com/                                                                                             Este site da web é uma realização de
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Proclamando o Evangelho Genuíno de CRISTO JESUS, que é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê.

Perseverança dos Santos



A PERSEVERANÇA DOS SANTOS    (Confissão de Fé Batista  cap.17)

1.Os que Deus aceitou no Amado, aqueles que foram chamados eficazmente e santificados por seu Espírito, e receberam a fé preciosa (que é dos seus eleitos), esses não podem decair totalmente nem definitivamente do estado de graça. Antes, hão de perseverar até o fim e ser eternamente salvos, tendo em vista que os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis, e Ele continuamente gera e nutre neles a fé, o arrependimento, o amor, a alegria, a esperança e todas as graças que conduzem à imortalidade. Ainda que muitas tormentas e dilúvios se levantem e se deem contra eles, jamais poderão desarraigá-los da pedra fundamental em que estão firmados, pela fé.

Não obstante, a visão perceptível da luz e do amor de Deus pode, para eles, cobrir-se de nuvens e ficar obscurecida,  por algum tempo, por causa da incredulidade e das tentações de Satanás. Mesmo assim, Deus continua sendo o mesmo,  e eles serão guardados pelo poder de Deus, com toda certeza, até a salvação final, quando entrarão no gozo da possessão que lhes foi comprada; pois eles estão gravadas nas palmas das mãos de seu Senhor, e os seus nomes estão escritos no Livro da Vida, desde toda eternidade.

1 Jo.10.28,29: Eu lhes dou a vida eterna, jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão.

Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do meu Pai ninguém pode arrebatar.

Fp.1.6: Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la, até o dia de Cristo Jesus.

2Tm.2.19: Entretanto o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.

1Jo.2.19: Eles saíram de nosso meio, entretanto não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.

Sl.89.31,32: ... se violarem os meus preceitos, e não guardarem os meus mandamentos,

então punirei com vara as suas transgressões, e com açoites, a sua iniquidade.

1Co.11.32: Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.

 Ml.3.6: Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.

2. Esta perseverança não depende de um livre-arbítrio da parte dos santos; mas, sim, decorre da imutabilidade do decreto da eleição,  fluindo do amor gratuito e inalterável de Deus Pai, sobre a eficácia do mérito e da intercessão de Jesus Cristo; da união com Ele;  do juramento de Deus;  da habitação de seu Espírito e da semente de Deus dentro neles;  da natureza do pacto da graça.  De tudo isso decorrem também a certeza e a infalibilidade da perseverança dos santos.

Rm8.30: E aos que predestinou, a esses também chamou, e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.

Rm.9.11,16: E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus quanto à eleição prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), ...

Assim, pois, não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.

Rm.5.9,10: Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.

Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;

Jo.14.19: Ainda por um pouco e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis.

Hb.6.17,18: Por isso Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento,

para que, mediante duas cousas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;

 1Jo.3.9: Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.

 Jr.32.40: Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim.

 3. Levados pela tentação de Satanás e do mundo, pela prevalência da corrupção que ainda permanece dentro deles, ou pela negligência aos meios para a sua própria preservação, os santos podem incorrer em tristes pecados, e continuar em tais pecados, por algum tempo.

Desse modo, eles caem em desagrado perante Deus e entristecem o seu Santo Espírito; vêm-se privados de bênçãos e confortos; têm os seus corações endurecidos e ferida a consciência;  ofendem e escandalizam outras pessoas; e fazem vir sobre si mesmos os juízos de Deus, ainda neste mundo.

Não obstante, eles renovarão o seu arrependimento, e serão preservados através da fé em Cristo Jesus, até o fim.

t.26.70,72,74: Ele, porém, o negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.

E ele negou outra vez, com juramento: Não conheço tal homem.

Então começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem! E imediatamente cantou o galo.

 Is.64.5,9: Sais ao encontro daquele que com alegria pratica justiça. daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; por muito tempo temos pecado, e havemos de ser salvos?

Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da nossa iniquidade; olha, pois, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo.

Ef.4.30: E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.

 Sl.51.10,12: Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito inabalável.

Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustenta-me com um espírito voluntário.

 Sl.32.3,4: Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia.

Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim; o meu vigor se tornou em sequidão de estio.

 2Sm.12.14: Mas, posto que com isto deste motivo a que blasfemassem os inimigos do Senhor, também o filho que te nasceu morrerá.

 Lc.22.32,61,62: Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos.

Então, voltando-se o Senhor fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje três vezes me negarás, antes de cantar o galo.

Então Pedro, saindo dali, chorou amargamente.

Evangelismo


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A Santificação


 
 
SANTIFICAÇÃO                        Confissão de fé Batista Cap.13

1. Os que estão unidos a Cristo, tendo sido chamados eficazmente e regenerados, possuem agora um novo coração e um novo espírito, criados nele por mérito da morte e da ressurreição de Cristo; E, por esse mesmo mérito, são mais e mais santificados individualmente, pela atuação da Palavra e do Espírito de Cristo neles habitando. O domínio de tudo que é pecado, sobre eles, é destruído; As suas várias concupiscências vão sendo sempre mais enfraquecidas e mortificadas;  E os crentes mais e mais são vivificados e fortalecidos, em todas as graças salvadoras,  para praticarem toda a verdadeira santidade, “sem a qual ninguém verá o Senhor”.

At.20.32: Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.

Rm.6.5,6: Porque se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;

2 Jo.17.17: Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

Ef.3.16-19: ... para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.

1Ts.5.21-23: Julgai todas as cousas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal. O mesmo Deus de paz voz santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

Rm.6.14: Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, e sim, da graça.

Gl.5.24: E os que são de Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.

Cl.1.11: ... sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda perseverança e longanimidade; com alegria, ...

2Co.7.1: Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.

Hb.12.14: Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, ...

2. A santificação abrange o homem todo, ainda que imperfeita enquanto nesta vida. Em toda parte ainda permanecem alguns resíduos de corrupção, dos quais provém uma guerra irreconciliável: a carne militando contra o Espírito, e o Espírito militando contra a carne.

 1Ts.5.23: O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

Rm.7.18,23: Porque eu sei que em mi, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum: pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.

... mas vejo meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.

Gl.5.17: Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer.

1Pe.2.11: Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais que fazem guerra contra a alma, ...

3. Nesta guerra, embora a corrupção remanescente possa muito prevalecer, por algum tempo, o contínuo suprimento de força, pelo Espírito de Cristo, santificador, faz com que a parte regenerada afinal vença. E, desse modo, os santos cresçam em graça, aperfeiçoando a sua santidade no temor de Deus e esforçando-se por viver uma vida piedosa, em obediência evangélica a todos os mandamentos que Cristo, como Cabeça e Rei, lhes prescreveu em sua Palavra.

Rm.7.23: ... mas vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.

Rm.6.14: Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, e sim, da graça.
Ef.4.15,16: Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo. de quem todo corpo, bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.
2Co.3.18: E todos nós com o rosto desvendado, contemplando como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.
2Co.7.1: Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.

A Adoção


                    
   A   ADOÇÃO                Confissão de fé Batista Cap.12

1. Em seu único Filho, Jesus Cristo, e, por causa dEle, Deus é servido fazer participantes da graça da adoção todos quantos são justificados. Por essa graça eles são recebidos no número dos filhos de Deus, e desfrutam das liberdades e privilégios dessa condição; recebem sobre si o nome de Deus; Recebem o espírito de adoção; Têm acesso com ousadia ao trono de graça, e clamam Aba, Pai;  recebem compaixão,  proteção,  e a provisão de suas necessidades. E são castigados por Deus, como por um pai; Porém, jamais são lançados fora, pois estão selados para o dia da redenção. E herdam as promessas, na qualidade de herdeiros da salvação eterna.

Ef.1:5 ... e nos predestinou para ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade ...

Gl.4:4-5: ... vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.

Jo.1:12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: os que creem no seu nome;

Rm.8.17: Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo: se com ele sofrermos, para que também com ele sejamos glorificados.

2Co.6:18 ... serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.

Rm.8:15 Porque não recebestes espírito o de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.

Gl.4:6 E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nosso corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.

Ef.2:18 ... porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.

 Sl.103:13 Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem.

 Pv.14:26 No temos do SENHOR tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para os seus filhos.

1Pe.5:7 ... lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

 Hb.12:6 ... porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe.

Lm.3:31 O Senhor não rejeitará para sempre;

 Ef.4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.

Hb.1:14 Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?

 Isaias.54:8-9; Ap. 3:12; Hb.6:12                                                                 

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Justificação


JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

(Sobre a Dupla Imputação)

 
A. O SIGNIFICADO DE “IMPUTAÇÃO”.

 Imputar algo a uma pessoa significa pôr esse algo em sua conta (creditar) ou contá-la entre as coisas que lhe pertencem - ser-lhe creditado, e o que lhe é imputado passa a ser legalmente seu; é-lhe contado como sua possessão. Imputar significa contar, creditar, atribuir.

 “Enquanto se faz referência ao significado de imputar, não importa quem é o que imputa, se é um homem (1 Sm 22:15) ou Deus mesmo, como vemos em Salmo 32:2; não importa o que é imputado, se uma boa ação para recompensa (Sm 106:30) ou uma ação má para castigo (Lv 17:4); e, finalmente, não importa se o imputado é algo que nos pertencia pessoalmente antes da imputação, como no caso citado anteriormente do Salmo 106:30, donde se imputa a Finéias sua própria boa ação, ou algo que não nos tem pertencido previamente, como é o caso em que Paulo pede a Filemom que uma dívida que não é sua pessoalmente, lhe seja colocada em sua conta (Fm 18). Em todos estes casos a ação de imputar é simplesmente colocar algo na conta de alguém. De forma que, quando Deus, no caso aqui, diz “imputar pecado” a alguém, o significado é que Deus considera o tal como pecador e em consequência, culpável e merecedor de castigo. Semelhantemente, a não imputação de pecado significa simplesmente não atribuir essa carga como base do castigo (Sl.32:2). Da mesma forma, quando Deus diz “Imputar justiça” a uma pessoa, o significado é que Deus considera judicialmente tal pessoa como justa e merecedora de todas as recompensas a que tem direito toda pessoa justa (Rm.4:6-11)”.

 
B. A BASE DA JUSTIFICAÇÃO

 
A dupla imputação de pecado e justiça (referidos a Cristo e ao crente) forma a base da justificação.

 1. Os pecados dos crentes foram imputados a Cristo - por isto Ele sofreu e morreu na cruz (1 Pd 2:24; II. Co 5:21). Cristo foi feito legalmente responsável pelos pecados do crente, e sofreu o justo castigo que a este correspondia. Ao morrer no lugar do crente, Cristo satisfez as demandas da justiça e o libertou para sempre de toda possibilidade de condenação ou castigo. Quando os pecados do crente foram imputados a Cristo, o ato de imputação não fez a Cristo pecador ou contaminou Sua natureza -tampouco, de modo algum afetou Seu caráter; este ato só tornou Cristo o responsável legal de tais pecados. A imputação não troca a natureza de nada; somente afeta a posição legal da pessoa.

 
2. Jesus Cristo viveu uma vida perfeita - guardou completamente a lei de Deus. A justiça pessoal que Cristo obteve durante Sua vida na terra é imputada ao pecador no momento em que este crê. A justiça de Cristo é outorgada ao crente; e Deus o vê como se ele mesmo houvesse feito todo o bem que Cristo fez. A obediência de Cristo, Seus méritos, Sua justiça pessoal é imputada (atribuída) ao crente. Isto de modo algum troca a natureza do crente (como também a imputação de pecados a Cristo não muda a Sua natureza); somente muda a posição legal do crente diante de Deus.

 C. O MEIO DA JUSTIFICAÇÃO.

 O meio pelo qual o pecador recebe os benefícios da obra salvadora de Cristo (Sua vida sem pecado e Seu sacrifício), é a fé n’Ele. Ninguém pode ser justificado senão pela fé; no entanto, ninguém é justificado sobre a sua fé. A fé, em si mesma, não salva o pecador; porém o leva a Cristo, o qual é quem, de fato, salva; portanto, a fé, conquanto seja um meio necessário para a justificação, não é em si mesma a causa ou a base da justificação. “Paulo disse que os crentes são justificados dia pisteos (Rm.3:25), pistei (Rm.3:28) e ekpisteos (Rm.3:30). O dativo e a preposição dia, representam a fé como meio instrumental pelos quais Cristo e Sua justiça são imputados; a preposição ek mostra que a fé ocasiona, e logicamente precede, nossa justificação pessoal. Paulo nunca disse, e sem dúvida negaria, que os crentes são justificados dia pistin, ou seja, por causa de sua fé. Se a fé fosse a base da justificação, a fé seria, com efeito, uma obra meritória; e a mensagem do evangelho seria, depois de tudo, meramente uma nova versão da justificação por obras, doutrina considerada por Paulo como irreconciliável com a graça, e destrutiva espiritualmente (Compare Rm 4:4; 11:6; Gl .4:21-5:1 2). Paulo considera a fé, não como a causa da justificação, mas como a mão vazia, estendida, que recebe a justiça ao receber a Cristo”.

 
D. A DISTINÇÃO ENTRE JUSTIÇA “IMPUTADA” E JUSTIÇA “PESSOAL

 Devemos ter o cuidado de não confundir a justiça imputada (a qual recebemos pela fé e que é a única base de justificação) com os atos pessoais de justiça (santidade), realizados pelos crentes como resultado da obra do Espírito Santo em seus corações. Hodge disse:

 “A justiça pela qual somos justificados, não é algo feito por nós nem nada que tenhamos forjado em nós mesmos, mas algo feito por nós e a nós imputado. É a obra de Cristo, o que Ele fez e sofreu para satisfazer as demandas da lei (...) não é nada que tenhamos criado ou forjado em nós ou algo inerente em nós. Por isso dizemos que Cristo é nossa justiça; que somos justificados por Seu sangue, Sua morte, Sua obediência; somos justos nEle e somos justificados por Ele, ou em Seu nome. A justiça de Deus, revelada no Evangelho e pela qual somos constituídos justos é, portanto, a justiça perfeita de Cristo, a qual cumpre completamente todos os requisitos da lei a que os homens estão obrigados e que todos os homens tem quebrado”.

 A base da justificação é A OBRA DE CRISTO, e O MEIO da justificação é a FÉ EM CRISTO.

 
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David S. Steele e Curtis C. Thomas
(Extraído do Livro “Romanos, um bosquejo explicativo” Fonte: Jornal “OS PURITANOS”)