Propósito da Igreja:

Propósito da Igreja: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." Atos 2:42

sexta-feira, 31 de março de 2017

A ação do Espírito Santo na Tribulação


A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA TRIBULAÇÃO

 


"Como as pessoas vão se converter se durante a Tribulação o Espírito Santo vai ser retirado da Terra junto com Igreja?"

Vamos primeiro estabelecer as nossas bases doutrinarias antes das argumentações:

1. Cremos que a Igreja será arrebatada por Jesus que se encontrará com ela nos ares;


2. Cremos que o que impede a manifestação do anticristo é a ação do Espírito Santo;

3. Cremos que logo após o arrebatamento da Igreja se dará o início da Tribulação que durará 7 anos, sendo 3,5 anos de uma falsa paz promovida pelo anticristo e 3,5 anos de dias em que as pessoas desejarão morrer e não conseguirão;

4. Cremos que mesmo durante as perseguições e toda essa opressão muitas vidas confessarão e crerão que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador de suas vidas.

"Como, se o Espírito Santo subiu, foi retirado da Terra junto com a Igreja arrebatada?

Afinal a bíblia não diz que quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo? Como vai haver arrependimento e conversão se o Espírito Santo se retirará da Terra junto com a igreja?"

Contradição?

NÃO! Na verdade o Espírito Santo não será retirado da Terra. O que cessará será a AÇÃO DE RESTRIÇÃO do Espírito Santo.

O Espírito Santo HOJE restringe a ação do anticristo através da Igreja que ora e guerreia no propósito de estabelecer o Reino de Deus na Terra. Hoje o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8:26, 34).

 

Com o passar dos anos, a violência e a iniquidade na terra vai gradativamente aumentando, porque o Espírito Santo gradativamente vai deixando de restringir a ação maligna, para que se cumpra na totalidade  2 Tessalonicenses 2:6-7

 

Ou seja, o Espírito Santo de Deus restringe que isso ocorra muito mais rapidamente, senão o anticristo já estaria em seu governo mundial hoje.

 

A partir do momento em que a Igreja for arrebatada, não haverá mais quem ore a Deus nesse sentido, e então será esse o indicativo para que o Espírito Santo deixe de restringir totalmente que o anticristo apareça. 

 

O anticristo aparecerá em um momento de total caos no mundo e, principalmente no Oriente Médio, propondo e realizando falsos milagres e falsos prodígios, convencendo a todos (2Tessalonicenses 2:8-10).

 

Isso NÃO significa que o Espírito Santo se retirará da Terra. Pelo contrário, será um período de grande derramar e mover, pois mesmo em meio ao caos, muitas vidas vão se converter a Jesus Cristo!

 

 

 

 

Veja a profecia de Joel 2:28-32:

 

"Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; pois no monte Sião e em Jerusalém estarão os que escaparem, como disse o Senhor, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chamar."

 

 

O Espírito Santo vai continuar na Terra mesmo com o arrebatamento da Igreja. Entretanto não agirá mais impedindo a manifestação do anticristo. Entretanto, continuará convencendo os pecadores de seu pecado, da justiça e do juízo de Deus!

quinta-feira, 30 de março de 2017

Dons Espirituais


Pergunta: "Existe uma lista bíblica de dons espirituais?"

Resposta: 
Na verdade, existem três listas bíblicas dos "dons do Espírito", também conhecidos como dons espirituais. As três principais passagens que descrevem os dons espirituais são Romanos 12:6-8, 1 Coríntios 12:4-11 e 1 Coríntios 12:28. Os dons espirituais identificados em Romanos 12 são profetizar, servir, ensinar, incentivar, dar, liderança e misericórdia. A lista em 1 Coríntios 12:4-11 inclui a palavra de sabedoria, a palavra de conhecimento, fé, cura, poderes miraculosos, profecia, discernimento dos espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas. A lista em 1 Coríntios 12:28 inclui curar, ajuda, governos, variedade de línguas. Uma breve descrição de cada dom segue:

Profecia - A palavra grega traduzida como "profetizar" ou "profecia" em ambas as passagens corretamente significa "proclamar" ou declarar a vontade divina, interpretar os propósitos de Deus, ou tornar conhecida de forma alguma a verdade de Deus que é projetada para influenciar as pessoas. A ideia de predizer o futuro foi adicionada em algum momento da Idade Média e é uma contradição de outras passagens bíblicas que condenam adivinhação ou predizer o futuro (Atos 16:16-18).


Servir - Também conhecida como "ministério", a palavra grega diakonian, da qual obtemos a palavra "diácono", significa um serviço de qualquer espécie, a aplicação generalizada de uma ajuda concreta às pessoas necessitadas.

Ensinar - Este dom envolve a análise e a proclamação da Palavra de Deus, explicando o seu significado, contexto e aplicação à vida do ouvinte. O mestre talentoso é aquele que tem a capacidade especial de instruir e comunicar conhecimento de forma clara, especificamente as doutrinas da fé.

Encorajamento - Também chamado de "exortação", este dom é evidente naqueles que consistentemente encorajam outras pessoas a prestar atenção e seguir a verdade de Deus. Isso pode envolver correção ou edificar outras pessoas através do reforço da fé fraca ou do conforto durante tribulações.

Repartir – Ter o dom de repartir se aplica àqueles que alegremente compartilham o que têm com os outros, quer seja de forma material, financeira, ou o seu tempo e atenção pessoal. O doador se preocupa com as necessidades dos outros e procura oportunidades de compartilhar os bens, dinheiro e tempo conforme a necessidade surja.

Liderança - O líder talentoso é aquele que governa, preside ou tem a gestão de outras pessoas na igreja. A palavra significa literalmente "guia" e traz consigo a ideia de alguém que dirige um navio. O que possui o dom de liderança governa com sabedoria e graça e exibe o fruto do Espírito em sua vida ao liderar com o próprio exemplo.

Misericórdia - Intimamente ligado com o dom de encorajamento, o dom de misericórdia é óbvio naqueles que são compassivos com pessoas que estão em angústia, mostrando simpatia e sensibilidade juntamente com o desejo e os recursos para diminuir seu sofrimento de uma maneira afável e alegre.

Palavra de sabedoria - O fato de que este dom é descrito como a "palavra" de sabedoria indica que é um dos dons de falar. Este dom descreve alguém que pode compreender e proclamar a verdade bíblica de tal forma a aplicá-la habilmente a situações da vida com todo o discernimento.

Palavra de conhecimento - Este é um outro dom de falar que envolve compreender a verdade com um entendimento que só vem por revelação de Deus. Aqueles com o dom do conhecimento entendem as coisas profundas de Deus e os mistérios de Sua Palavra.

- Todos os crentes possuem fé em alguma medida porque é um dos dons do Espírito concedidos a todos os que vêm a Cristo por fé (Gálatas 5:22-23). O dom espiritual da fé é exibido por aquele que possui uma forte e inabalável confiança em Deus, sua Palavra, suas promessas e o poder da oração para efetuar milagres.

Cura - Embora Deus ainda cure hoje, a capacidade dos homens para produzir curas milagrosas pertencia aos apóstolos da igreja do primeiro século com o propósito de afirmar que sua mensagem era de Deus. Os cristãos de hoje não têm o poder de curar os doentes ou ressuscitar os mortos. Se tivessem, os hospitais e necrotérios estariam cheios dessas pessoas "dotadas" esvaziando as camas e caixões em toda parte.

Poderes miraculosos - Também conhecido como a operação de milagres, este é um outro temporário dom de sinal que envolvia a realização de eventos sobrenaturais que só poderiam ser atribuídos ao poder de Deus (Atos 2:22). Este dom foi exibido por Paulo (Atos 19:11-12), Pedro (Atos 3:6), Estêvão (Atos 6:8), Filipe (Atos 8:6-7), entre outros.

Distinguir (discernir) os espíritos - Algumas pessoas possuem a habilidade única para distinguir a verdadeira mensagem de Deus da do enganador, Satanás, cujos métodos incluem doutrina enganosa e errada. Jesus disse que muitos viriam em seu nome e enganariam a muitos (Mateus 24:4-5), mas o dom de discernir espíritos é dado à Igreja para protegê-la de falsos mestres.

Falar em línguas - O dom de línguas é um dos temporários "dons de sinais" dados à Igreja primitiva para permitir que o evangelho fosse pregado em todo o mundo a todas as nações e em todas as línguas conhecidas. Envolvia a capacidade divina de falar em línguas até então desconhecidas ao falante. Este dom autenticava a mensagem do evangelho e aqueles que a pregavam como provenientes de Deus. A frase "diversidade de línguas" ou "diferentes tipos de línguas" efetivamente elimina a ideia de uma "linguagem de oração pessoal" como um dom espiritual.

Interpretação de línguas - Uma pessoa com o dom de interpretação de línguas podia entender o que o falador em línguas estava dizendo embora não conhecesse a língua que estava sendo falada. O intérprete de línguas então comunicaria a mensagem do falador para todos os outros, para que todos pudessem entender.

Ajuda – Esse dom é intimamente relacionado com o dom de misericórdia. Aqueles com o dom de ajuda são os que podem ajudar ou prestar assistência a outros na igreja com compaixão e graça. Isso tem uma ampla gama de possibilidades de aplicação. Mais importante, esta é a capacidade especial de identificar aqueles que estão lutando com dúvidas, medos e outras batalhas espirituais; de se aproximar daqueles em necessidade espiritual com uma palavra gentil e uma atitude compreensiva e compassiva; de falar verdade bíblica que seja ao mesmo tempo convencedora e amorosa.


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quinta-feira, 23 de março de 2017

Como Posso Perdoar


Pergunta: "Como posso perdoar àqueles que pecaram contra mim?"

Resposta: 
Em algum momento da vida, todos já sofreram injustiças, ofensas e pecados. Como devemos reagir quando tais ofensas acontecem? De acordo com a Bíblia, devemos perdoar. Efésios 4:32 declara: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Da mesma forma, Colossenses 3:13 proclama: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” A chave nos dois versículos das Escrituras é que devemos perdoar aos outros, como Deus nos perdoou. Por que perdoamos? Porque já fomos perdoados!

O perdão seria simples se nós tivéssemos que concedê-lo somente àqueles que vêm pedir com tristeza e arrependimento. A Bíblia nos diz que devemos perdoar incondicionalmente àqueles que pecaram contra nós. Recusar-se verdadeiramente a perdoar a uma pessoa demonstra ressentimento, amargura e raiva: e nenhuma dessas características são próprias de um cristão. Na oração do Pai Nosso, pedimos a Deus que nos perdoe de nossos pecados, assim como perdoamos aos nossos devedores (Mateus 6:12). Jesus disse em Mateus 6:14-15: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” À luz de outras Escrituras que falam do perdão de Deus, compreende-se melhor Mateus 6:14-15 como dizendo que as pessoas que se recusam a perdoar ainda não experimentaram, elas mesmas, o perdão de Deus.

Sempre que falhamos desobedecendo a um dos mandamentos de Deus, contra Ele pecamos. Todas as vezes que fazemos mal a outra pessoa, pecamos não somente contra ela, mas também contra Deus. Quando olhamos a vastidão da misericórdia de Deus em nos perdoar de TODAS as nossas transgressões, nos damos conta que nós não temos o direito de reter esta graça para com os outros. Pecamos contra Deus infinitamente mais do que qualquer pessoa poderia algum dia pecar contra nós. Se Deus nos perdoa de tanto, como podemos recusar perdão a outros por tão pouco? A parábola de Jesus em Mateus 18:23-35 é uma poderosa ilustração desta verdade. Deus promete que quando viermos a Ele pedindo perdão, Ele livremente o concede (I João 1:9). O perdão que estendemos não deve ter limites, da mesma forma que o perdão de Deus é ilimitado (Lucas 17:3-4).

 

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terça-feira, 21 de março de 2017

Encorajar seu Pastor


ENCORAJAR SEU PASTOR

"Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas" (At 6.2).

A situação era séria. Viúvas estavam sendo negligenciadas pela igreja. Contudo, a igreja confiou esse ministério a outros membros cheios do Espírito Santo, para que os apóstolos se consagrassem "à oração e ao ministério da palavra" (v. 4). Esse tipo de sabedoria prática e disposição de delegar responsabilidades precisa caracterizar a igreja, se tiver de ser mantida a prioridade da pregação.
 Os membros e oficiais da igreja deveriam mostrar grande cuidado em insistir que seu pastor mantenha a obra da pregação como a prioridade de seu ministério.
John MacArthur salientou esse ponto com grande eloquência, em um sermão pregado na Conferência de Pastores da Convenção Batista do Sul, em 1990, realizado em Nova Orleans, Louisiana. De que maneira os membros de igreja podem encorajar seu pastor a fazer da pregação a sua prioridade?
Precisamos nos determinar a permitir que nossas convicções sejam moldadas pela imutável Palavra de Deus e não pelas mutáveis tendências da cultura moderna.

Aqui estão as sugestões de MacArthur:

Empurrem-no para o seu escritório, tirem da porta a placa "Escritório" e substituam-na por outra que diz: "Sala de Estudo". Tranquem-no com seus livros, sua máquina de escrever e sua Bíblia. Forcem-no a se ajoelhar diante dos textos, dos corações quebrantados, da inquietação de vidas de um rebanho dado à superficialidade e diante de um Deus Santo. Obriguem-no a ser o único homem da igreja que conhece o bastante acerca de Deus. Atirem-no para o ringue, a fim de boxear com Deus, até que ele aprenda quão pequenos são os seus braços. Coloquem-no a lutar com Deus por toda a noite, permitindo que saia apenas quando estiver machucado e surrado, a ponto de ser uma bênção. Fechem a boca desse homem, para que ele não seja continuamente um mero discursador. Impeçam sua língua de tropeçar em coisas não-essenciais. Exijam que tenha algo a dizer, antes de quebrar o silêncio. Queimem seus olhos com estudo cansativo. Desarticulem seu equilíbrio emocional com a preocupação pelas coisas de Deus. Façam-no trocar sua aparência piedosa por uma caminhada humilde com Deus e com os homens. Levem-no a se gastar para a glória de Deus. Desliguem seu telefone. Destruam suas folhas de avaliação. Coloquem água no seu tanque de gasolina. Deem-lhe uma Bíblia e amarrem-no ao púlpito. Ponham-no à prova, examinem-no, submetam-no a testes. Humilhem-no por sua ignorância das coisas divinas. Envergonhem-no por causa de sua boa compreensão de assuntos econômicos, e de questões sobre partidos políticos. Gracejem de suas frustradas tentativas de "ser um psiquiatra". Formem um coral, cantarolem e assediem-no, noite e dia, dizendo: "Pastor, queremos conhecer Deus". Quando, por fim, ele subir ao púlpito, perguntem-lhe se ele tem uma palavra vinda de Deus. Se não, dispensem-no. Digam-lhe que vocês também sabem ler jornal, digerir os comentários da televisão, avaliar os problemas superficiais do dia, lidar com as enfadonhas tendências da comunidade e abençoar o arroz e feijão, melhor do que ele. E, quando ele proferir a Palavra de Deus, ouçam-no. Quando ele, for inflamado pela flamejante Palavra de Deus, consumido pela ardente graça que o abrasou, quando for privilegiado de haver traduzido a verdade de Deus ao homem e, no seu final, for transferido da terra para o céu, sepultem-no de forma gentil. Toquem a trombeta emudecida. Ponham-no para descansar suavemente, colocando uma espada de dois gumes em seu caixão, e entoem um cântico de triunfo, pois, antes de morrer, ele se tornou um homem de Deus.

A avaliação de John Broadus, feita em 1870, permanece válida para estes anos finais do século XX: "Em cada época do cristianismo, desde que João Batista atraiu multidões para o deserto, não tem havido grandes movimentos religiosos, nenhuma restauração da verdade das Escrituras, nenhuma renovação da piedade genuína, sem um novo poder na pregação, tanto como causa quanto como efeito".

Se temos esperança de ver genuíno avivamento e reforma, é preciso haver o retorno de poder ao púlpito. A pregação ungida pelo Espírito é a grande necessidade de nossos dias. Estejamos batalhando para restabelecer sua prioridade em nossas igrejas. Oremos por aqueles cuja tarefa é cumprir o santo chamamento de proclamar o evangelho de Jesus Cristo, no poder do Espírito. Que Deus nos conceda um avivamento da verdadeira pregação.

"Pregar de forma simples não é pregar rudemente, nem indouta ou confusamente, mas pregar de maneira tão simples e perspicaz que o homem mais simples possa entender o que é ensinado, como se ouvisse ser chamado pelo próprio nome." Henry Smith

"Não há sermão que, sendo ouvido, não nos ponha mais perto do céu ou do inferno." John Preston

segunda-feira, 20 de março de 2017

Os Cinco Solas


OS CINCO SOLAS DA REFORMA PROTESTANTE

 

INTRODUÇÃO:

 

Antes da reforma protestante do século XVI, os ensinos, as ações e a postura da igreja Católica Romana, incomodavam os verdadeiros crentes, que procuravam pautar suas vidas nos ensinos das Escrituras Sagradas.

 

Homens como Jerônimo Savanarola, João Huss e tantos outros foram mortos por defenderem seus ideais de conduta e fé. No cárcere, sentenciado pelo papa para ser queimado vivo, João Huss disse: "Podem matar o ganso (em alemão, sua língua natal, Huss é ganso), mas daqui a cem anos, Deus suscitará um cisne que não poderão queimar".

 

O monge agostiniano Martinho Lutero seguindo o mesmo ideal de lealdade às Escrituras. No dia 31 de outubro de 1517, cento e dois anos após a morte de João Huss, afixa à porta da igreja do castelo de Witenberg, as suas 95 teses, cujo teor resume-se em que Cristo requer o arrependimento e a tristeza pelo pecado e não a penitência.

 

Com o desenvolvimento dos estudos de Lutero e suas teses surgem os cinco pilares da reforma protestante que são também conhecidos como os cinco solas da reforma, são princípios fundamentais da reforma protestante sintetizando o credo dos teólogos protestantes.

 

A palavra sola é uma palavra latina que significa "somente", esses pontos surgem com o propósito de se oporem ao pensamento, conduta e ensino da igreja romana da época. Os Cinco Solas são:

 

1-Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus)

 

A igreja romana ensinava e exigia uma devoção ao clero e aos homens santos que poderiam interferir diante de Deus para perdão de pecados e obtenção de bênçãos para os homens.

Quando se estava na presença do papa e dos cardeais a reverência deveria ser tamanha, beirando as raias de adoração, onde se demonstraria uma total submissão a estes.

Fundamentado nas Escrituras Ef 2. 1-10; Jo 4.24; Sl 90.2; Tg 1.17 e tantos outros textos, os Reformadores concluem que somente a Deus devemos dar glória.

Não podemos dispensar glórias a homens, pois não passam de míseros pecadores e são como trapos imundos e carecem da misericórdia e da gloria de Deus.

 

2- Sola Fide (Somente a Fé)

 

O homem só pode ser salvo mediante a fé (a exclusividade da ação pela fé), sua alma só poderá ser liberta das chamas do inferno e das garras de Satanás mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Não são penitências, sacrifícios ou compra de indulgências, que livrarão o homem da condenação eterna, mas a salvação é através da fé (Ef 2.8).

 

Após meditar no texto que diz: "O justo viverá da fé", Martinho Lutero percebeu que a justiça de Deus nessa passagem, é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus, pela fé como dádiva.

 

3-Sola Gratia (Somente a Graça)

 

A única causa eficiente da salvação é a graça de Deus. Ninguém pode ser salvo por mérito próprio, por obras, sacrifícios penitências ou compra de indulgências. A única causa eficaz da salvação é a graça de Deus sobre o pecador, (Ef 2.8). Pela graça somos salvos mediante a fé, e isso não vem do homem é dom de Deus.

 

Nenhuma obra por mais justa e santa que possa parecer poderá dar ao homem livre acesso a salvação e ao reino dos céus, ocorrerá isso somente pela graça de Deus.

 

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se gloria". Ef 2.8 e 9

 

 

 

4- Sola Christus (Somente Cristo)

 

Esse "somente" mostra a suficiência e exclusividade de Cristo no processo de salvação. Desde a eternidade Deus promove a aliança da redenção, onde o beneficiário seria o homem e o executor dessa aliança seria seu Filho unigênito "Jesus Cristo, o Messias prometido", portanto somente Cristo é o instrumento de nossa salvação.

 

O homem nada poderá fazer para sua salvação, pois Jesus Cristo realizou a obra da redenção ao ser sacrificado na cruz do calvário, vertendo o seu sangue como sacrifício por nossos pecados.

 

 "E não há salvação em nenhum outro: porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dentre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" At 4.12.

 

 

5- Sola Scriptura  (Somente as Escrituras)

 

Somente as Escrituras são regra de fé e prática para o crente. As tradições as bulas e os escritos papais mão têm, não podem ser ou mesmo servirem de instrumento de fé e prática para o rebanho de Cristo, somente as Escrituras Sagradas. Elas foram escritas por homens inspirados por Deus, são instrumentos de revelação da vontade de Deus para nossa vida. Ao lê-la somos iluminados pelo Espírito Santo para entendê-la.

 

Martinho Lutero escreve: "Então, achei-me recém-nascido e no paraíso, toda as Escrituras tinham para mim outro aspecto, perscrutava-as para ver tudo quanto ensinam sobre a justiça de Deus"

 

Podemos ler em 2Tm 3. 16-17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra".

 

CONCLUSÃO:

 

Concluímos através desse breve estudo que os Cinco Solas, serviram de base para a teologia dos reformadores, foram e são de grande importância para a estruturação de uma teologia fundamentada exclusivamente na palavra de Deus, servindo como instrumento de orientação às igrejas, no retorno para os verdadeiros ensinamentos das Escrituras, livrando o homem do senhorio do clero e voltando para o senhorio de Cristo. (SOLI DEO GLORIA)

 

 

Pb. Gilson dos Santos.

 FONTE:  Boyer, Orlando. Os Heróis da Fé, CPAD, Rio de Janeiro, 2002.

Jesus ressuscitou ao 3º Dia


     JESUS RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA

 

Pergunta: Como Cristo pode ter ressuscitado ao terceiro dia se ele morreu na sexta-feira, no final da tarde, e ressuscitou no domingo pela manhã?

 

Como Jesus ressuscitou ao terceiro dia se ele morreu na sexta-feira à tarde e ressuscitou domingo de manhã?

 

(1) Jesus foi preso e levado perante Pôncio Pilatos antes da comemoração da páscoa judaica; antes do meio dia da sexta-feira foi o horário em que Jesus foi condenado e iniciou a sua caminhada até o Calvário (João 19:14). Em Lucas 23:44-46 e em Marcos 15:33-34 vemos registrado que a morte de Jesus se deu por volta da hora nona, ou seja, por volta de três horas da tarde. Vemos também que os judeus que acompanhavam a crucificação não queriam que os corpos (de Jesus e dos ladrões crucificados ao lado dele) ficassem ali na cruz por muito tempo para não atrapalhar a festa da páscoa a ser realizada no outro dia, no sábado, solicitando as autoridades que fossem tirados dali (João 19:31).

 

(2) Em João 20.1 vemos Maria Madalena indo até o sepulcro no primeiro dia da semana, domingo, e Jesus não estava lá, havia ressuscitado. Sendo assim, fica claro na Bíblia que Jesus morreu por volta das três da tarde da sexta-feira e ressuscitou em algum horário na manhã do domingo.

 

(3) Podemos constatar que Jesus antes de sua morte já havia revelado aos seus discípulos que ressuscitaria no terceiro dia: “Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mateus 16:21). Em todos os quatro evangelhos vemos registrado a fala de que Jesus ressuscitaria ao terceiro dia (Mateus 20:19; Marcos 10:34; João 2:19).

 

(4) A explicação para essa aparente contradição é que Jesus ressuscitou “ao terceiro dia” e não “três dias depois de sua morte”, o que implicaria que ele ficasse morto por 72 horas. Era muito comum aos judeus considerar partes de um dia figuradamente como um dia completo. Por exemplo, no livro de Ester 4:3, vemos registrado que foi levantado um jejum por “três dias e três noites”, ao fim do qual Ester se apresentaria perante o Rei para suplicar pelos judeus. Porém, vemos ali que eles começaram o Jejum já com o dia em andamento e que Ester foi à presença do rei “ao terceiro dia” (Ester 5:1), logo, esse período de Jejum não foi de 72 horas completas. Da mesma forma as palavras de Jesus de que ressuscitaria ao terceiro dia seguiram esse mesmo esquema.

 

(5) Então, para entendermos bem, ficou dessa forma: Jesus morreu na sexta-feira (primeiro dia), passou-se o sábado (segundo dia), chegou o domingo (terceiro dia). Daí, então, os escritos dizerem que Jesus ressuscitou “ao terceiro dia” e não “três dias depois de sua morte”. Dessa forma, não encontramos contradições na Bíblia com referência a esse fato.

Como Jesus Venceu a Tentação


Como Jesus Venceu a Tentação

Na luta do cristão contra o diabo, o principal campo de batalha é a tentação. O discípulo precisa vencer o inimigo superando as tentações. Não estamos sós, contudo. Jesus tornou-se um homem, foi tentado como somos, obteve a vitória, assim mostrando como nós podemos triunfar sobre Satanás (note Hebreus 2:17-18; 4:15). É essencial, portanto, que analisemos cuidadosamente de que forma Jesus venceu.

Embora Jesus foi tentado várias vezes, ele enfrentou um teste especialmente severo logo depois que foi batizado. Lucas recorda este evento (Lucas 4:1-13), mas seguiremos a história conforme Mateus a conta: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mateus 4:1-2). Pelo fato que foi o Espírito que levou Jesus para o deserto mostra que Deus pretendia que Jesus fosse totalmente humano e sofresse tentação. Note estas três tentativas de Satanás para seduzir Jesus.

Primeira Tentação

A afirmação do diabo: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães" (4:3). O diabo é um mestre das coisas aparentemente lógicas. Jesus estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em pão. O diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio especial para prover sua necessidade imediata.

As questões: Era verdade que Jesus necessitava de alimento para sobreviver. Mas a questão era como ele o obteria. Lembre-se de que foi Deus quem o conduziu a um deserto sem alimento. O diabo aconselhou Jesus a agir independentemente e encontrar seus próprios meios para suprir sua necessidade. Confiará ele em Deus ou se alimentará a seu próprio modo? Há  aqui, também, uma questão mais básica: Como Jesus usará suas aptidões? O grande poder que Jesus tinha seria usado como uma lâmpada de Aladim, para gratificar seus desejos pessoais? A tentação era ressaltar demais os privilégios de sua divindade e minimizar as responsabilidades de sua humanidade. E isto era crucial, porque o plano de Deus era que Jesus enfrentasse a tentação na área de sua humanidade, usando somente os recursos que todos nós temos a nossa disposição.

A resposta de Jesus: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (4:4). Em cada teste, Jesus se voltava para as Escrituras, usando um meio que nós também podemos empregar para superar a tentação. A passagem que ele citou foi a mais adequada naquela situação. No contexto, os israelitas tinham aprendido durante seus 40 anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar no Senhor para conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas para se sustentarem.

Lições: 1. O diabo ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em provar nossas áreas mais vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus estava faminto. Daí, a tentação de fazer alimento de uma maneira não autorizada. Satanás escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais vulneráveis, no momento. De fato, as tentações são frequentemente ligadas a sofrimento ou desejos físicos. 

2. A tentação parece razoável. O errado frequentemente parece certo. Um homem "tem que comer". Muitas pessoas sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de obedecer às leis de Deus. 

3. Precisamos confiar em Deus. Jesus precisava de alimento, sim. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do Pai. É sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus proverá o que ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor morrer de fome do que desagradar ao Senhor.

Segunda Tentação

A afirmação do diabo: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra" (4:5-6). Jesus tinha replicado à tentação anterior dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizendo: "Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-o. Verifica o sistema e vê se ele realmente cuidará de ti." E ele confirmou a tentação com um trecho das Escrituras.

As questões: A questão é: Jesus confiará sem experimentar? Desde que Deus prometeu preservá-lo do perigo, é certo criar um perigo, só para ver se Deus realmente fará como disse?

A resposta de Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus" (4:7). A confiança verdadeira aceita a palavra de Deus e não necessita testá-la.

Lições:

1. O diabo cita a Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia. Pessoas frequentemente aceitam qualquer ensinamento, se está acompanhado por um bocado de versículos. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode disfarçar-se como um anjo celestial (2 Coríntios 11:13-15) pode, certamente, deturpar as Escrituras para seus próprios propósitos. O diabo fez três enganos: Primeiro, não tomou todas as Escrituras. Jesus replicou com: "Também está escrito". A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por isso precisamos estudar todos os ensinamentos das Escrituras a respeito de um determinado assunto para conhecer verdadeiramente a vontade de Deus. Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto. O Salmo 91, no contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui. Terceiro, Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto não era uma proteção física, mas uma espiritual. 

2. Satanás é versátil. Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8). 

3. A confiança não experimenta, não continua pondo condições ao nosso serviço a Deus, e não continua exigindo mais prova. Em vista da abundante evidência que Deus apresentou, é perverso pedir a Deus para fazer algo mais para dar prova de si.

Terceira Tentação

A afirmação do diabo: "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (4:8-9). Que tentação! O diabo deslumbrava com a torturante possibilidade de reinar sobre todos os reinos do mundo.

As questões: A questão aqui não era tanto a de Jesus tornar-se um rei (Deus já lhe tinha prometido isso Salmo 2:7-9; Gênesis 49:10), mas de como e quando. O Senhor prometeu o reinado ao Filho depois de seu sofrimento (Hebreus 2:9). O diabo ofereceu um atalho: a coroa sem a cruz. Era um compromisso. Ele poderia governar todos os reinos do mundo e entregá-los ao Pai. Mas, no processo, o reino se tornaria impuro. Então as questões são: Como Jesus se tornaria rei? Você pode usar um meio errado e, no fim, conseguir fazer o bem?

A resposta de Jesus: "Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto"(4:10). Nada é bom se é errado, se viola as Escrituras.

Lições:

1. Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo para "comprar" Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobedecerá a Deus, pode esperar que o diabo virá pagá-lo. (Leia Mateus 16:26). 

2. O diabo oferece atalhos. Ele oferece o mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus recusou o atalho; Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado. Hoje Satanás tenta as igrejas a usar atalhos para ganhar poder e converter pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho (Romanos 1:16). Exatamente como ele tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder através de meios carnais, assim ele tenta nestes dias. 

3. O diabo oferece compromissos por bons propósitos. Ele testa a profundeza de nossa pureza. Ele nos tenta a usar erradamente as Escrituras para apoiar um bom ponto ou dizer uma mentira de modo a atingir um bom resultado. Nunca é certo fazer o que é errado.

 

 

Conclusão

Nesta batalha entre os dois leões (1 Pedro 5:8; Apocalipse 5:5), Jesus ganhou uma vitória decisiva. E ele fez isso do mesmo modo que nós temos que fazer. Confiou em Deus (1 João 5:4; Efésios 6:16). Usou as Escrituras (1 João 2:14; Colossenses 3:16). Resistiu ao diabo (Tiago 4:7; 1 Pedro 5:9). O ponto crucial é este: Jesus nunca fez o que ele sabia que não era certo. Que Deus nos ajude a seguir seus passos (1 Pedro 2:21).

- por Gary Fisher

quarta-feira, 1 de março de 2017

Doutrina

DOUTRINA – A palavra Doutrina quer dizer Ensino. 

 
CONCEITO DE DOUTRINA

 
Doutrina significa “ensino” ou “instrução”. (Didachê, grego)

Doutrinar, para o cristianismo, é ensinar as verdades fundamentais da Bíblia, organizadamente. Ou seja, é o conjunto de princípios que servem de base ao cristianismo, compreendendo desde o ensinamento, pregação, opinião das lideranças religiosas, desde que embasadas em Textos de obras Bíblicas escritas, como Regra de fé, preceito de comportamento e norma de conduta social, referente a Deus, a Jesus, ao Espírito Santo e Salvação.

Segundo o teólogo Pearlman“Doutrina cristã pode definir-se assim: as verdades fundamentais da Bíblia dispostas em forma sistemática. Este estudo chama-se comumente: “Teologia”, ou seja, “um tratado ou discurso racional acerca de Deus.” (Myer Pearlman)

 A doutrina estuda a fé Cristã, sobre a verdade da realidade espiritual, única, envolvendo a existência de Deus, a possibilidade dos milagres, a confiabilidade das escrituras, a divindade de Cristo, a encarnação de Deus em Cristo e a verdade da Bíblia como a Palavra de Deus genuína.

A Doutrina consequentemente é Bíblica, Inalterável e Universal.

É primeiramente BÍBLICA, pois se resume na interpretação dos princípios bíblicos para a congregação dos santos.

Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.
2 João 1:9-10

 É INALTERÁVEL, pois a Palavra de Deus não se modifica de acordo com o tempo ou de acordo com as circunstâncias. [Mt 24.35; Mc 13.31; Lc 21.33]

Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. 1 Pedro 1:25

Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Hebreus 13:8

E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Romanos 16:17

Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. 2 Tessalonicenses 2:2

A Doutrina também é UNIVERSAL, pois deve ser seguidas inteiramente, ou seja, sem alterações, em todas as congregações cristãs espalhadas por todo o mundo. Portanto Doutrina é todo ensinamento que a Bíblia nos oferece como regra de Fé e Prática para que um cristão possa viver uma vida saudável em Cristo, a fim de desenvolver um relacionamento mais próximo com Deus, visando o ensino, correção, regeneração, santificação e salvação.

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Timóteo 3:16

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarástanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 Timóteo 4:16

 ARTIGO: Eclesiologia.
Escrito Por: Pr. Felipe Miranda
Data: 15/09/2012
EBB – Escola Bíblica Betânia